quarta-feira, 18 de novembro de 2015

E lá se vai mais um ano....


                E como toda boa dona de casa, fim de ano quer dizer: faxina. Sim, começamos com as correrias para fecharmos o ano com chave de ouro. Azulejos, armários, papeis... e aí se vai mais um ano...
                Fiquei tempos sem escrever, achei que ia voltar com tudo, mas acabei deixando de lado. Não que fosse um blog super importante, mas faz bem meditar e escrever aquilo que Deus fala ao meu coração. E mais um ano se vai...
                Mas nessa correria de arrumações, me peguei vendo caixas de cartas antigas, e resolvi dar uma geral para ver se eliminava um pouco de tralha. Comecei a separar por família, amigos de Poços, amigos da igreja, Ibel, antigas... E não teve como eu não parar tudo para ler algumas.
                Fiquei feliz e triste ao ver uma carta de uma amiga de infância que em julho fiquei sabendo de sua trágica morte em um acidente de carro. Boas lembranças. Também de como eu me correspondia com pessoas de acampamentos! Contei com uma amiga mesmo, mas não consigo lembrar o rosto. Sei que morava em Limeira. Outra que lembro bem, que morava em Machado. Minhas amigas de infância mesmo, que não perdemos contato até hoje. Gargalhei de algumas, eliminei outras, poucas admito. Não consegui me livrar das “tralhas”. Elas fazem parte da minha vida e quero tirar um dia para ler cada uma delas, sem interrupção. Quero mostrar para o Luiz, o Lucas, meus netos. Quero arrumar de modo que posso ler com algum deles quando vierem me visitar.
                Não estou preparada para essa faxina, vou guardar ainda por um tempo, ou pra sempre. Mas uma coisa me chamou muita atenção: tínhamos o costume de escrever versinhos sempre no final do ano e o campeão numero 1 é:

“Não faça da sua vida um rascunho,

talvez não dê tempo de passa-la a limpo”

Ri muito, muito mesmo, mas parei para pensar. Mais um ano se foi... Tive que concordar com essa “breguice” e olhar para muitos detalhes se não estou deixando algumas coisas para depois. Obrigada Aurélio (quem era esse mesmo?) por me lembrar disso. Vou viver o máximo esse restinho de 2015.